Quando em vez,
redescubro em mim essa alma doce de poeta,
esse jeito torto de me afastar do mundo.
Como se a poesia não lhe fizesse parte.
Quando em vez, me pergunto se é isso mesmo,
se eu que sinto demais,
se os outros é que sentem de menos,
e por que a realidade não pode ser como se sonhada,
pelo menos um pouco.
É assim, quando em vez,
que desubro em mim pedaços que não combinam,
que não cabem aqui,
que insistem em acreditar,
que insistem.
É assim, quando em vez,
que eu ainda acredito no sonhar.
Carta de demissão
Há 7 anos
6 comentários:
Que lindo! Eu também sinto demais. Além da conta. E às vezes isso é até estranho.
Adoro a sua alma de poeta! ela tá em vc e em mais ninguém!... eu até tentei musicar alguns, mas há que se ter talento.. rss. bjo
ei amiga, não conhecia essa sua faceta poeta! adorei
bjo
É muito bonito quando esse lado vem à tona.
Oi gente!! obrigada pelos comentários!!
Esse lado é meio estranho, Luli, meio escondido, Aris, meio bonito, Ton, e às vezes meio difícil de lidar, né more?? rsrsrs..
bjss!!
Ah prima...
bonito isso...
bem bonito.
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