Final de ano nada convencional.
Tudo parece estranho. Amigos faltam, questionamentos surgem, tudo parece tão distante do que eu sou.
(Hoje, especialmente, soa tão estranha a idéia de que a época de Natal é assim, e as pessoas se sentem assim ou assado... e mais estranha ainda a idéia de ter que se sentir como todo mundo).
Toda noite, sonhos estranhos, densos. Em um deles, eu me vejo reivindicando pela minha felicidade. “Eu tenho 27 anos, estudei, trabalhei, posso me manter até melhor que meus pais. Agora eu tenho direito de ser feliz!”
Como se, antes, não tivesse esse direito. Ou tivesse, mas não tivesse consciência disso. Não sei... Tudo meio obscuro.
Assisto um programa que nunca tinha visto antes, e me cai no colo essa história de “retorno de saturno”. Claro, tive que pesquisar na rede: http://portodoceu.terra.com.br/pratica/orbita-0102d.asp
Faz sentido. 6 meses, apenas, me separam dos 28 anos.
Um final de ciclo, uma necessidade de transformação, de consciência, de tomar as rédeas da minha vida. De assumir a responsabilidade pela minha felicidade.
No orkut, encontro pessoas passando pelas mesmas transformações, questionamentos, sentimentos. Uma necessidade de olhar pra frente, de se livrarem do saudosismo típico dos vinte e poucos anos. Por um lado, foi um alívio: Não sou a única.
Mas pode ser assim até os 30 anos. Ufa.
Até lá, que vinte e nove anjos me saúdem, e que eu tenha vinte e nove amigos outra vez.
Carta de demissão
Há 7 anos
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