Nasceu um filhotinho só, macho, branquinho como o pai. Um ratinho, praticamente... cabia na palma da mão, essa coisinha tão pequena, tão frágil, tão indefesa.
Eu, "avó" de primeira viagem, fiquei atarentada, não sabia se ia ou vinha, se ficava, se voltava. Observava o pequeno tentando mamar, a mãe não deixava. Mãe de primeira viagem também, ainda tão novinha, perdeu o colo e, de uma hora pra outra, tem que cuidar de uma coisinha pequena dessas...
Tentei ajudar, encaixar a boquinha pequena na fonte do único alimento. E a mamãe, como que pra me dizer que em família não se deve interferir, resolveu parar de comer. A carinha triste, entediada e ao mesmo tempo preocupada, lambendo desesperadamente o filhotinho que, embora deste tamanho, suga o restinho de leite com uma força impensável.
É... Essa coisa de ser mãe deve doer um bocado.
Carta de demissão
Há 7 anos
Um comentário:
Ei prima!!!
Vai reativar seu blog tb uai!
Acabei de conhecê-lo, muito prazer!
Beijos vovó!
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